Neste Natal, uma resposta soou muito forte no meu coração: ‘…tu és o cristo, o filho do deus vivo’ (Mateus: 16,16)
Esta resposta saiu do coração e da boca de um discípulo de Jesus chamado Simão. Um homem simples, de origem humilde, pescador, leigo, mas que por alguns meses acompanhava e ouvia os ensinamentos de Jesus pelas paisagens da Galileia.
Quando Simão abriu a boca e expôs esta resposta publicamente, diante dos outros discípulos de Jesus, o próprio Cristo lhe confirmou e acrescentou: “quem te revelou isso foi meu Pai que está no céu.” (Mateus: 16,17).
Um homem simples, sem cultura alguma, de repente expõe uma grande e gloriosa revelação, da qual só poderia ser através do espírito santo de deus, por isto, Simão teve seu nome mudado naquela mesma hora, por quem pode mudar não só um nome de alguém, mas todo o sentido da vida de qualquer pessoa: Jesus Cristo.
Trinta anos antes, Jesus nasceu em Belém de Judá, em uma humilde estrebaria da periferia da cidade, mas naquela noite, a festa foi grande e maravilhosa, vejamos:
– um coral angelical se apresentou cantando (Lucas 2:13,14);
– Um anjo dá a noticia a pastores de ovelhas da região (Lucas 2:8-10);
– Uma estrela se apareceu em destaque sobre a manjedoura – (Mateus 2:9);
– Magos se fizeram presentes (Mateus 2:1);
– A criança, Jesus, ganhou ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11);
– O menino, Jesus, foi adorada pelos magos (Mateus 2:2);
Durante o seu ministério, Jesus curou enfermos, deu vista a cegos, limpou leprosos, fez andar aleijados, perdoou pecados, ressuscitou mortos e pregou o evangelho da paz. Aos trinta e três anos, na sua morte, também coisas gloriosas aconteceram, vejamos:
– Das 12 até as 15 horas houve trevas na terra (Mateus 27:45);
– O véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51);
– Aconteceu um terremoto (Mateus 27:51);
– Rochas se fenderam (Mateus 27:51);
– Ressuscitaram pessoas dos sepulcros (Mateus 27:52);
– Os que ressuscitaram visitaram seus familiares (Mateus 27:53);
– Jesus expirou e foi sepultado em tumba selada e vigiada (Mateus 27:66);
– Ao terceiro dia Jesus ressuscitou (Mateus 28:1-7)
Quem é esse que ao nascer movimenta céus e terra com manifestações gloriosas; quem é esse que ao viver causa temores, ódio, expectação e transformação em todos que o conhecem e ao morrer, da mesma forma movimenta céus e terra com acontecimentos gloriosos e terríveis?
O apóstolo João, já bem idoso escreveu no seu evangelho dizendo: “e o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade e vimos a sua glória como do unigênito filho de Deus” (João: 1,14).
O Natal de Jesus
Não foi um simples nascimento de uma criança, mas foi ação de Deus para a salvação da humanidade, que jazia perdida sem esperança.
O Nascimento de Jesus
Não foi decorrente do casamento de Maria e José, simplesmente, não; mas foi o cumprimento das muitas profecias proferidas pelos servos de Deus, através de centenas de anos, como nos demonstra as escrituras sagradas.
A encarnação do verbo
Foi à manifestação de Deus trazendo a esperança de paz e vida eterna a todos que creem e aceitam que Jesus Cristo foi gerado e nasceu por obra e graça do Espírito Santo e por tanto não é simplesmente uma criança que nasceu em Belém de Judá, mas, sobretudo, deus em pessoa se manifestando e vivendo entre os humanos para promover a libertação e salvação de todos aqueles que creem no seu nome, gloria a Deus.
Jesus Cristo disse: “Eu vim, para que tenhais vida e vida com abundância” (João: 10,10).
O nascimento de Jesus é tão importante quanto sua vida e sua morte; visto que sabemos que tudo isso foi feito por iniciativa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, por todos nós, com objetivo de que, sejamos dele e vivamos para ele.
A Jesus Cristo toda honra, toda glória e todo louvor para todo sempre, amém!