Quando nossos filhos são pequenos, trabalhamos duro para que eles tenham uma vida digna. Oferecemos a eles um lar, alimentação, vestuário, educação, amor e carinho. E nos sentimos felizes quando vemos seus rostinhos sorridentes e satisfeitos ao receberem um brinquedo novo, uma roupa nova ou em participar de um passeio em família.
Mas eles crescem muito rápido, logo vão para a escola, passando a conviver em sociedade e quando atingem a adolescência (a partir dos 12 anos) as transformações físicas e hormonais os deixam inseguros, com baixa autoestima e com dificuldades nos relacionamentos. Nessa fase conturbada, se percebem muitos conflitos e insatisfações, e é comum eles demonstrarem apatia social e isolamento. É nessa fase que se acirram as críticas a tudo e a todos e também o desinteresse pela congregação e pelos cultos.
O corpo cresce, mas o comportamento ainda é infantil, ingênuo e a mente ainda não sabe como lidar com a sexualidade. Sexualidade segundo dicionário Aurélio, são as manifestações que o nosso corpo apresenta na área sexual, referente ao desejo sexual. Na adolescência é difícil administrar as manifestações dos hormônios, num organismo que age e reage aos diferentes estímulos sexuais que chegam o tempo todo, vindo de toda parte.
Com o acesso fácil a internet e as redes sociais, nossos adolescentes tem acesso livre a muitas informações sobre sexo, músicas e vídeos eróticos e todo tipo de promiscuidade. São bombardeados por uma cultura com valores pervertidos, que apresentam o sexo como algo banal, onde o prazer é apenas um produto que deve ser alcançado a qualquer custo.
Confrontados por essa sociedade pagã, os adolescentes buscam a satisfação do desejo sexual e a aprovação e aceitação de um grupo, de uma geração, acreditando que é “comum transar” já que todos os seus amigos estão se relacionando sem nenhuma restrição. Porém as consequências e prejuízos são terríveis para aqueles que entram por esse caminho, o que vemos como resultado é: muito sofrimento, traumas e experiências sexuais desastrosas, como apreciação e experimentação do homosexualismo, gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, sentimento de culpa e a inocência roubada.
Mas nós, meus irmãos, somos filhos de Deus, servimos um Deus Santo, que zela pela pureza e santidade. Sua Palavra nos orienta a Fugir da prostituição (1 co 6.18-20, Lv 18 e 19) e a usufruir das bênçãos da sexualidade, dentro da estrutura do casamento (pv 5.18-19). Precisamos ajudar nossos filhos, eles são a Herança que o Senhor nos concedeu na terra. Orientá-los que o nosso corpo é templo do Espírito santo (1 Co 6.19), que é necessário ter paciência e esperar pelo casamento, guardando o corpo, a mente e coração puros. Não podemos deixar que satanás cirande com nossos meninos, impedindo os de ter uma sexualidade saudável, dentro do casamento, dentro dos padrões divinos. O diálogo entre pais e filhos sobre sexualidade se faz urgente, ainda que não tenhamos o costume, precisamos nos exercitar nessa conversa. A oração pelos nossos adolescentes nunca foi tão urgente, os dias são trabalhosos. Oremos por nossos filhos, oremos pela Igreja do Senhor e que o Espírito santo nos ajude nessa tarefa – de ajudar nossos meninos e meninas.
Rita de Cássia P. Brandão
A irmã Rita Brandão serve a Deus juntamente com seu esposo Paulo Sérgio Brandão, na igreja Assembleia de Deus, Belém, Campo de Limeira, em Artur Nogueira. Professora há 30 anos, formada em psicopedagogia e gestão escola pela Unicamp. Trabalha há 17 anos como diretora educacional junto a Prefeitura municipal de Campinas.
Nota: No próximo domingo, dia 01 de setembro, a lição de escola dominical dos adolescentes vai tratar da “Ética Cristã e a Sexualidade”. Participe!!!