25 jan 2020 Esdras DESTAQUE (notícias em destaque), EBD, Estudo Bíblico, Notícias
Texto Áureo: Salmos 32.9 – Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
Leitura Bíblica em Classe: Romanos 12.1-10
Introdução:
Os atributos de alguém estão relacionados com coisas positivas, os quais envolvem as suas particularidades, qualidades, conhecimentos, experiências, pontualidade, assiduidade e outros mais. O Cristão deve necessariamente colocar os seus atributos a disposição da vontade divina, porque é assim que ele pode ser identificado como um homem, que verdadeiramente está servindo e agradando ao Senhor. Servir a Deus não pode ser colocado como uma obrigação, pois Ele em momento algum aceita as coisas desse modo, visto que, o nosso servir a Ele deve ser por devoção e gratidão por tudo que fez, faz e está fazendo em nossas vidas.
A nossa obediência a Deus deve ser irrestrita, pois ela envolve uma voluntariedade espontânea da alma em servi-lo de todo coração. Porém nem todos entendem como as coisas devem ser em relação a Deus e, esse contrastam com o que é certo e são como o cavalo, ou a mula, cuja obediência deve ser compelida por meio do cabresto e freio, meios que Deus usou pela Sua misericórdia para conduzir a nação de Israel até Cristo.
A dura cerviz de Israel com todos os meios usados por Deus para serem obedientes e fiéis a Ele, não deu os resultados esperados, pois eles em quase todo o tempo foram propensos em coxear entre dois pensamentos colocando os seus atributos também aos deuses pagãos. A partir do momento que alcançamos a salvação passamos a ser cidadãos dos céus e nessa condição temos deveres para com o reino de Deus que não podem ser ignorados. Daí, a necessidade de dispormos os nossos atributos para que Ele nos use conforme a Sua vontade, pois não fomos salvos para sermos passivos e sim plenamente ativos.
1 – É dever do cristão usar seus atributos para servir e obedecer a Deus.
Romanos 12.1 – ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Todos nós somos dotados de atributos e como cristão que somos devemos necessariamente colocá-los a disposição do Senhor. A nossa vocação mais sublime é servir ao Senhor de todo o nosso coração, primeiramente com adoração em espírito e, em verdade. Podemos nos firmar nessa verdade porque a palavra diz que devemos continuamente oferecer sacrifícios de louvor a Deus, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome. Ainda na condição de adorador, com oração e louvor, também se inclui o servir a Deus priorizando a Ele o nosso tempo com o sacrifício que for necessário dentro das nossas limitações.
2 – O vínculo com o mundo deve ser quebrado para que haja renovação.
Romanos 12.2 – E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
A chave de tudo para que o cristão tenha uma vida transformada, totalmente diferente quanto aos padrões do mundo é a renovação da mente. Muitos cristãos em geral não estão de acordo com isso e continuam mentalmente pensando da mesma forma que o resto do mundo pensa. Quem não se esforça para que haja essa transformação segundo os padrões divinos, na realidade estão na sua ignorância promovendo uma rebelião contra Deus, se classificando como filhos rebeldes. É essencial que todo cristão tenha uma mente totalmente renovada através das operações do Espírito Santo, o qual é o agente transformador. Quem não passa por esse processo continua sendo ainda dominado pelo velho homem.
3 – A cada um é dada uma responsabilidade em fazer sua parte no reino.
Romanos 12.3 Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Romanos 12.4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, Romanos 12.5 Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
Cristo confiou a sua obra aos seguidores convertidos a Ele e, essa obra está nas mãos daqueles que lhe pertencem. O crescimento do Seu reino nos foi confiado e depende do trabalho de cada um de nós, para serví-lo com fidelidade, obediência e produtividade, pois algum resultado temos que apresentar a Ele, para sermos considerados como servos fiéis. Temos que ser, o que Ele quer que sejamos, fazer o que Ele quer que façamos, sem qualquer tipo de contrariedade. É dessa maneira que Jesus vai aceitar o nosso sacrifício em serví-lo, como também devemos servir a Ele com alegria.
Toda nossa devoção ao Senhor deve ser completamente ativa e para isso Ele distribuiu diversidade de dons nos equipando para cumprir com abnegação ao que fomos vocacionados. Ninguém pode dizer que é um sacrifício vivo se é um ser inativo em sua obra, pois quem procede assim, está enganando outros, como também está enganando a sí mesmo. O cristão só será bem sucedido diante do Senhor quando faz tudo com muita dedicação, o qual agindo assim, irá angariar bênçãos pelo seu compromisso sincero com Ele. Todo trabalho não é vão no Senhor.
4 – Os dons são habilidades a ser usadas para edificar o corpo de Cristo.
Romanos 12.6 – De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
Romanos 12.7 – Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Romanos 12.8 Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
Deus concedeu os dons para o crescimento equilibrado da igreja, sendo que cada dom é, e deve ser exercitado pela fé, pois se assim não for é pura imitação. Qualquer que seja o nosso dom, não importa se é mais visível, ou não, já é um grande privilégio, pois usando como deve ser usado o Senhor vê e abençoa. Os dons espirituais são concedidos para o bem de toda a igreja de Cristo, daí a sua importância em usá-los conscientemente, dentro do que é cabível. Todos os dons tem relevada importância e, em vista disso não se pode enfatizar um dom em detrimento dos outros, porque a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. O serviço cristão não é um passatempo, como alguns pensam assim. O serviço cristão é um chamado divino e precisa ser feito com energia, cuidado e talento, pois ele é feito para Deus e, em vista disso temos que dar o melhor de nós, para que seja aceitável.
5 – O amor cristão não é apenas emoção, pois deve ter ações recíprocas.
Romanos 12.9 – O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Romanos – 12.10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Os dons espirituais só serão autênticos com bases constituídas pelo amor, com repulsa do mal, e pelo apego do bem, pela fraternidade, fervor no espírito, esperança, paciência e oração. Isso mostra que não se serve a Deus de qualquer maneira, como se Ele aceitasse tudo o que fazemos. Se não há essas atitudes aceitáveis, não estaremos servindo o corpo místico de Cristo. A origem do amor que devemos praticar, não tem nada a haver com o que o mundo conhece, pois esse amor exigido é sobrenatural, porque ele deve estar presente nas operações do Espírito Santo. Esse amor com origem sobrenatural, se o demonstrarmos com autenticidade é que vai dar comprovação da nossa espiritualidade. Qualquer obra que realizamos no contexto do reino de Deus deve necessariamente impregnada de amor, pois sem ele, tudo que fizermos não tem nenhum valor diante de Deus.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel
Site: pastorguilhermel.com.br
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São Vicente – São Paulo – Brasil
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