20 jun 2020 Esdras DESTAQUE (notícias em destaque), EBD, Estudo Bíblico, Notícias
Texto Áureo: Efésios 5.31 Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Leitura Bíblica em Classe: Efésios 5.21-33; 6.1-4
Introdução:
A questão da conduta a ser compreendida envolve com lidar com o problema dos papéis de gênero masculino e feminino. E para ficar bem claro, principalmente aos maridos, o ensino envolve e insiste que ele deve tomar com o seu modelo, o próprio Senhor Jesus. O autor bíblico, que é o apóstolo Paulo procura fazer uma analogia entre o marido e a mulher, com Cristo e a Igreja, como um padrão de relacionamento e dentro dessa similaridade, isso vai proporcionar uma vida conjugal, com muita satisfação e felicidade.
1. O Princípio da Submissão é reconhecer no temor do Senhor o direito conjugal.
Efésios 5.21 – Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
É no temor do Senhor que o marido e a mulher devem reconhecer o que é o direito de um e o direito do outro. Entre o casal deve haver uma submissão mútua, pois um não pode exercer domínio sobre o outro, para que a união conjugal não venha a se tornar um tormento no lar. O ponto de partida para a cessação de uma vida tormentosa entre marido e mulher é adotar um vínculo santo, como o vínculo que devemos manter com o Senhor Jesus.
2. A submissão da mulher ao marido é voluntária desde que não haja dominação.
Efésios 5.22 – Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Efésios 5.23 – Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Efésios 5.24 – De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Submissão da mulher em relação ao marido não pode ser entendida como dominação, pois se o marido cristão age dessa maneira está em desobediência a palavra de Deus. É preciso entender que Cristo tem o mesmo poder que o Deus Pai e no entanto é submisso a Ele, como também o Espírito Santo tem o mesmo poder que Cristo e no entanto é submisso a Ele. Assim as mulheres embora sejam iguais aos seus maridos como pessoas; têm papéis diferenciados na relação conjugal e devem revelar uma submissão voluntária para com eles.
3. O amor devido do marido à mulher deve seguir o padrão de Cristo pela igreja.
Efésios 5.25 – Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Efésios 5.26 – Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Efésios 5.27 – Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
O marido deve adotar o amor de Cristo pela igreja como padrão para o relacionamento com a sua mulher, pois é assim que ele a amará de modo sacrificial sendo o seu protetor e sustentador. É com a devoção mesclada com sacrifício e abnegação que se gera um convívio com uma sensação de bem-estar e segurança, que propicia uma submissão amorosa da mulher. No sentido secular em nossos dias, esse padrão de submissão tem sido refutado por muitas mulheres, o que veio influenciar nas mulheres cristãs. Nesse caso, se algumas entram nessa influência mundana rejeitando o padrão de submissão, então ela por conseguinte está em desobediência a palavra de Deus, pois foi o próprio Deus que estabeleceu esse padrão de submissão. O amor de Cristo pela igreja é o exemplo supremo a ser seguido pelo marido em relação a sua mulher. Para que o casal viva num processo de santificação é necessário uma comunhão entre os dois, pois se isso não acontece, também não estão se santificando, pois estão em desobediência a palavra. Assim se essa situação perdurar estará prejudicando a própria união conjugal e a comunhão com o Senhor. É o trabalho do Espírito Santo, que quer nos guiar num processo de aperfeiçoamento espiritual, para que a vida conjugal seja sem mácula, significando sem pecado de impureza; sem ruga, algo que está se deformando; mas santa e irrepreensível, se purificando a cada dia.
4. Tendo o casal se tornado um só corpo o amor deve ser como amar a si próprio.
Efésios 5.28 – Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Efésios 5.29 – Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Efésios 5.30 – Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Entre o casal, nenhum deve carecer de amor, pois ambos devem suprir suas necessidades físicas, emocionais e espirituais e isso é possível quando há uma sujeição a Cristo. Essas carências devem necessariamente serem supridas, para que tanto um como o outro, não venha ser tentado, pois nem todos conseguem resistir às tentações da carne e correm o risco de buscarem suprir isso fora do casamento. É bom lembrar que o inimigo oculto chamado Diabo trabalha no sentido de desunir o que Deus uniu e, isso tem acontecido com muita frequência no meio cristão, não só entre a membresia, mas também com líderes principalmente.
5. Os laços conjugais devem ser tão fortes que suplantam até os de pai e mãe.
Efésios 5.31 – Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Efésios 5.32 – Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
Efésios 5.33 – Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Enquanto solteiros ambos estão sobre a autoridade paterna, mas a partir do momento em que acontece a união conjugal através dos laços do matrimônio, o vínculo paterno deve ser quebrado, pois a autoridade no lar não é mais dos pais, mas sim do marido. Muitos casamentos são prejudicados quando esse vínculo paterno não é quebrado e um dos cônjuges aceita ainda ficar debaixo da autoridade paterna; o que é um tormento no lar do casal. É comum alguns pais, ou mães insistirem em não quebrar o vínculo de autoridade sobre os filhos e isso é algo que o casal não pode aceitar sob hipótese alguma. Deixar os pais não significa abandoná-los, mas sim, não permitir que venham se intrometer na vida do casal.
6. Honrar pai e mãe prolonga os dias e tudo vai bem nesta terra que Deus te dá.
Efésios 6.1 – VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Efésios 6.2 – Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Efésios 6.3 – Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
Efésios 6.4 – E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Quando os filhos do novo casal chegam é necessário que sejam ensinados no caminho que devem andar, para que quando crescerem não venham a se desviar dele. Também devem ser ensinados sobre o que diz o quinto mandamento, que ordena honrar os seus pais e mostrando que é um mandamento com promessa de prosperidade e vida saudável nesta terra. É uma obediência condicional, pois traz bênçãos garantidas por uma promessa divina. Os pais cristãos têm o dever de educar os seus filhos dentro dos preceitos bíblicos, não as deixando por conta própria, pois isso pode levá-las a se tornarem rebeldes. A negligência dos pais para com os filhos é repreensível, pois uma criança se tornando rebelde e se revelando assim perante as pessoas, já identifica que os pais não as educam e disciplinam. Os pais devem disciplinar os filhos com amor e nunca com furor que chegue ao ponto de espancamento. Isso seria algo condenável pelo Senhor Deus, pois explosões de raivas não trazem qualquer benefício, muito pelo contrário, pois a criança carregará essas marcas na sua lembrança e será difícil ela nutrir amor pelos seus pais ao longo do tempo.
Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel
São Vicente (SP)
Site: pastorguilhermel.com.br
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Imagem desque\reprodução: https://www.larcristao.com.br/a-sobrevivencia-da-familia-no-mundo-pos-moderto/