A primeira dama, Michelle Bolsonaro, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, se reuniram na tarde de ontem, dia 29, com representantes da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) para firmar o apoio da instituição à iniciativa Brasil Acolhedor. Michelle Bolsonaro, que também é presidente do Conselho Pátria Voluntária, destacou a importância das igrejas na ajuda às pessoas mais vulneráveis socialmente neste momento da pandemia do coronavírus.
Estiveram presentes, os pastores Ronaldo Fonseca, da Assembleia de Deus em Taguatinga (DF); Orcival Xavier, presidente da Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembleias de Deus em Brasília e Goiás (Comadebg); e Rinaldo Alves, presidente da Convenção dos Ministros Evangélicos do Planalto Central (Comadeplan). Os pastores representaram o pastor José Wellington Costa Júnior, presidente da CGADB.
Na reunião, foram estabelecidas algumas ações para auxiliar pessoas e famílias em situação vulnerável durante a pandemia. Uma das frentes em que as igrejas poderão auxiliar está no amparo às pessoas em situação de rua, acolhendo uma ou mais famílias em seus templos religiosos e provendo alimentação para eles, com o auxílio, se assim possível, de equipe técnica do poder público.
A COVID-19 já resultou em inúmeras mortes, em milhares de internações em centros de terapia intensiva e no colapso dos sistemas de saúde de diversos países. Só no Brasil são mais de 5 mil mortes e mais de 74 mil infectados. A partir desta triste realidade, autoridades de diversos Estados têm feito o seu melhor a fim de minimizar as trágicas consequências que a atual pandemia tem causado e ainda poderá trazer para o Brasil e os demais países.
O programa
O projeto Brasil Acolhedor foi lançado no dia 13 de abril de 2020. A iniciativa é fruto da união do Governo Federal e da sociedade civil para promover ações de apoio à população mais vulnerável, diante do enfrentamento ao coronavírus, fortalecendo instituições sem fins lucrativos que atuem com trabalho voluntário.
O Programa Pátria Voluntária, em parceria com o Ministério da Cidadania, com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e com a Secretaria de Governo, estará à frente dessa iniciativa na esfera do poder público. Já a plataforma Transforma Brasil, enquanto sociedade civil, atuará nas iniciativas de voluntariado. Esse trabalho conjunto une forças para mitigação dos impactos da doença e para melhoria das condições sanitárias das populações mais necessitadas.
Para alcançar os resultados desejados, o projeto iniciará com duas frentes: uma com foco em doações de bens, como cestas básicas e itens de higiene pessoal, e outra na seleção de organizações da sociedade civil e pessoas físicas, para atuarem na execução das iniciativas, direto com os beneficiários. As contribuições ao projeto e o cadastramento de organizações podem ser feitas por qualquer pessoa ou instituição na página transformabrasil.com.br e na plataforma patriavoluntaria.org.
Os principais grupos atendidos serão pessoas idosas em situação de vulnerabilidade e em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs); pessoas com deficiência atendidas por organizações da sociedade civil além da população em situação de rua. O atendimento acontecerá em todos os estados brasileiros, em localidades com alto índice de pobreza.